Prefeituras das cidades da região negaram que tenha aplicado vacinas contra a Covid-19 com validade vencida. Um levantamento publicado pelo jornal 'Folha de S.Paulo' divulgado na sexta-feira (2) afirma que 26 mil doses fora da validade do imunizante da AstraZeneca foram aplicadas em todo o Brasil.

Segundo a gestão municipal de Caieiras, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. “Os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento” diz ainda a nota.

A Prefeitura de Francisco Morato também afirmou que não houve aplicação de nenhuma dose do lote usado após data de validade e que todas as doses foram dispensadas antes do vencimento e não houve sobras. A gestão afirmou que, em caso de dúvidas, a equipe de vigilância em saúde está à disposição para eventuais esclarecimentos à população.

Também por meio de nota, a Prefeitura de Franco da Rocha que um erro de sistema contabilizou vacina que foi usada para segunda dose como se fosse a primeira, causando essa desinformação. “A data de vencimento de todas as vacinas aplicadas em nossos pontos de vacinação são rigorosamente verificadas frasco a frasco, e observamos à risca todas as instruções dos fabricantes para conservação” diz a nota.

De acordo com a gestão de Mairiporã, a cidade recebeu uma pequena quantidade de vacinas que fazem parte do lote da AstraZeneca divulgados no levantamento. “No entanto, o vencimento seria em abril e nossa equipe de saúde aplicou as doses no mês anterior” diz a nota.

Por meio de nota, a Prefeitura de Santana de Parnaíba afirmou que não houve a aplicação de doses vencidas e que “Ressaltamos ainda que a vacinação em nosso município acontecem com total lisura, transparência e responsabilidade e que as pessoas imunizadas em nosso município podem ficar totalmente tranquilas com relação aos protocolos utilizados na cidade” diz a nota.

A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) da Prefeitura de Jundiaí informou que as doses citadas na matéria publicada na Folha de São Paulo e disponibilizadas por consulta pelo sistema Datasus não foram aplicadas após prazo de validade. A discrepância nas informações se dá por erro de lançamento do lote no sistema.