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Brasil

16/04/2021 às 16h18

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Ministério da Saúde recebe lote com mais de 2 milhões de medicamentos para 'kit intubação'
Estoque de 2,3 milhões de medicamentos será suficiente para 10 dias. Mais de 900 municípios brasileiros, há risco de os sistemas de saúde ficarem sem os remédios do kit intubação, aponta confederação de municípios.
Ministério da Saúde recebe lote com mais de 2 milhões de medicamentos para 'kit intubação'
Foto: Américo Antonio/Sesa
O Ministério da Saúde recebeu mais de 2,3 milhões de medicamentos do ‘kit intubação’ na noite de quinta-feira (15). Os insumos foram adquiridos na China e doados ao governo federal por empresas como a Petrobras, Vale, Engie, Itaú Unibanco, Klabin e Raízen.

Segundo o ministério, foram comprados 2,3 milhões de medicamentos de intubação orotraqueal, e a previsão é de que a distribuição dos insumos já comece a partir desta sexta (16). A São Paulo, devem ser destinados 407.507 deles, sendo: 5.513 unidades de Fentanil; 152.808 unidades Propofol; 66.801 unidades de Midazolans e 182.385 unidades Cizatracuro.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, as equipes da pasta já estão prontas para iniciar a distribuição dos kits. “Com base em experiências anteriores, a expectativa é de que em menos de 48 horas os medicamentos sejam distribuídos para todos os estados”, ressaltou.

São Paulo

O repasse acontece depois de nove ofícios enviados pelo governo de São Paulo solicitando ajuda emergencial na reposição dos produtos usados no tratamento de pacientes internados com Covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de todo o estado.

Situação crítica em cidades brasileiras

Em 975 cidades brasileiras, há risco de prefeituras e sistemas de saúde ficarem sem os remédios do kit intubação, usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

O total representa 33,2% das 2.938 cidades consultadas pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Desse total, 190 (6,5%) não responderam à pesquisa e 1.773 (60,3%) disseram que não passavam por esse problema naquele momento.


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