Doria descarta lockdown imediato e sinaliza flexibilização da quarentena em algumas regiões do estado em junho
Governador diz que anunciará na quarta-feira (27) detalhes sobre as medidas que serão adotadas a partir do dia 1º de junho em SP.
Foto: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria, informou que não será decretado lockdown no estado neste momento. Durante uma entrevista à Globo News na segunda-feira (25), o político afastou a possibilidade imediata da medida mais rígida e confirmou uma “quarentena inteligente” a partir de junho.
"Neste momento, tenho que ser sincero. Neste momento não há perspectiva de lockdown imediato. Neste momento, não vamos decretar em nenhuma cidade. Mas o olhar é diário, temos o sistema de monitoramento inteligente", disse.
“Nós teremos uma nova quarentena. Não é imaginável que possamos não ter uma nova quarentena a partir de 1º de junho, mas será uma quarentena inteligente. Ela vai levar em conta toda a regionalização de São Paulo, no interior, capital, região metropolitana, litoral. A decisão não será homogênea. Até agora foi porque precisava ser. Agora, podemos fazer heterogênea, seguindo orientação do comitê de saúde. Áreas que definam flexibilização cuidadosa e em etapas, serão levadas em consideração. Onde não puder, não será", acrescentou.
O governador afirmou que o plano será explicado de forma detalhada em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (27).
Embora o governador tenha descartado a implantação do lockdown neste momento, Doria afirmou que isso não quer dizer que o governo não vá adotar medidas mais rígidas em locais com o índice de isolamento social baixo e que estejam com leitos de UTI com alta taxa de ocupação.
"Neste exato momento, hoje, não temos perspectiva de amanhã decretar lockdown, o que não implica que não venhamos a recomendar medidas adicionais em lugares onde há necessidade de melhorar o índice e reduzir os índices de leitos de UTI. O que fazemos é uma quarentena inteligente, que é feito com tecnologia e informações", afirmou.
FONTE: UOL