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Política

21/05/2020 às 17h09

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Redacao

Cajamar / SP

Congresso avalia adiar 1º turno das eleições para 15 de novembro ou 6 de dezembro
O calendário original prevê eleição em 4 de outubro, mas pandemia põe cronograma em risco. Datas propostas permitiriam adiamento sem prorrogar mandatos atuais.
Congresso avalia adiar 1º turno das eleições para 15 de novembro ou 6 de dezembro
Foto: Reprodução/Internet
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (21) que o Congresso Nacional estuda adiar o primeiro turno das eleições municipais deste ano para 15 de novembro ou 6 de dezembro.

O plano é permitir que as eleições ocorram em segurança, sem riscos relacionados à pandemia do novo coronavírus, mais evitar também que os atuais mandatos de prefeitos e vereados sejam prorrogados.
"Você tem aí dois períodos que estão sendo discutidos. Seria 15 de novembro ou o primeiro domingo de dezembro para o primeiro turno. E o segundo turno em um período menor para dar tempo de fazer a transição, da prestação de contas. Essas são as ideias", afirmou Maia.

Pela Constituição Federal, o primeiro turno das eleições deve ser realizado no primeiro domingo de outubro e o segundo turno, se houver, no último do mesmo mês. Neste ano, as eleições estão marcadas para 4 de outubro e 25 de outubro, respectivamente.

Maia ponderou, no entanto, que antes de pensar na data é preciso resolver se a decisão será mesmo a favor do adiamento. A partir daí, ressaltou que a escolha da data será resolvida após consulta à o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso.

O presidente da Câmara afirmou ainda que pretende conversar com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para decidir o melhor formato do debate. Na terça-feira (19), o presidente da Câmara havia dito que poderia ser criado um grupo de trabalho conjunto, formado por deputados e senadores, para estudar uma proposta.

Maia, contudo, disse ser “radicalmente contra” a prorrogação de mandatos – algo que ele vê como “muito sensível” para a democracia e sem previsão na Constituição.


FONTE: G1

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