Segundo o governador de SP, a preferência será para regiões menos impactadas e com capacidade para atendimento médico.
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Nesta quarta-feira (20), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse em entrevista à rádio Jovem Pan que quarentena no Estado será afrouxada de maneira gradual a partir de 1º de junho, logo após o vencimento do atual decreto estadual de quarentena para frear a propagação do coronavírus.
"Haverá um período, sim, a partir de 1 de junho em fases escalonadas, cuidadosas, zelosas e isso feito com o setor privado para a flexibilização. Mas quando possível. Neste momento, não. Nós estamos no pior momento do coronavírus no Brasil, não é em São Paulo", disse Doria na entrevista.
O governador afirmou que 26% dos 645 municípios do Estado não têm registro de casos de coronavírus e disse que as autoridades estaduais analisam, entre outros fatores, a taxa de ocupação do sistema de saúde para definir como será feita a flexibilização.
Doria não mencionou a possibilidade de estender as orientações de restrição de circulação de pessoas e de fechamento de comércios e atividades considerados não essenciais para além de 31 de maio.
“Até 31 de maio, é a fase mais difícil, mais dura e mais drástica do coronavírus, não apenas para São Paulo, mas para o Brasil. O número de mortos, infelizmente, tende a crescer, e o número de pessoas infectadas também”, afirmou
Leitos
São Paulo tem 88% dos leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) ocupados, índice que é de 71,4% em todo o Estado. Doria disse que o patamar de ocupação "de segurança" é de 70%.
Antecipação dos feriados
A cidade de São Paulo antecipou para esta semana dois feriados para tentar aumentar a taxa de isolamento social em meio à pandemia de coronavírus. O índice de isolamento social tem ficado abaixo de 50% em dias de semana no Estado. Autoridades de saúde dizem que a taxa ideal de isolamento é de 70%, mas que um patamar entre 55% e 60% daria tempo para o sistema de saúde se preparar para enfrentar a pandemia.
FONTE: Terra