Governo não determina cronograma para pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial
Os trabalhadores que têm direito ao auxílio emergencial de R$ 600 ainda não sabem quando vão receber a segunda parcela do benefício.
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O Governo Federal ainda não divulgou o cronograma para o início do pagamento da 2ª parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600.
No dia 7 de maio, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, informou que o cronograma para o pagamento da 2ª parcela do auxílio poderia ser anunciado na sexta-feira (8) e que o pagamento possivelmente seria iniciado nesta semana. Na mesma semana, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, havia afirmado que o governo estava “próximo de finalizar” o calendário de pagamento da segunda parcela.
O ministro da Cidadania, Onyz Lorenzoni, apresentou um calendário logo no início do cadastramento no programa, que previa o início do pagamento da primeira das três parcelas de R$ 600 em 9 de abril, para os beneficiários que não recebem o Bolsa Família. Já a segunda parcela deveria ser paga entre os dias 27 e 30 de abril, ficando a terceira para entre os dias 26 e 29 de maio.
No dia 20 de abril, durante uma entrevista coletiva, a Caixa Econômica Federal anunciou a antecipação para o dia 23 mesmo mês. Mas na véspera da nova data, o Ministério da Cidadania divulgou uma nota informando que o governo não poderia antecipar o pagamento.
Desde então, nenhuma nova data foi apresentada pela pasta, que chegou a informar que apresentaria datas ainda em abril e, depois, passou a dar os primeiros dias de maio como prazo.
Antecipação cancelada
O cancelamento da antecipação é devido à falta de recursos e na tentativa de evitar a propagação do novo coronavírus, com as longas filas nas agências da Caixa vista nas últimas semanas, de acordo com o Ministro da Cidadania.
Onyx também destacou que, como muitas pessoas sequer haviam recebido a primeira parcela, seria necessária a abertura de crédito suplementar para garantir a antecipação da segunda parcela, além do pagamento da primeira. Até o último domingo (10), segundo a Caixa, haviam sido pagos R$ 35,5 bilhões a 50 milhões de brasileiros.
FONTE: G1