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Brasil

06/05/2020 às 15h55

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Redacao

Cajamar / SP

Prefeitura de SP firma protocolos para usar leitos de UTI em 7 hospitais privados
Segundo o prefeito Bruno Covas, a Prefeitura vai pagar R$ 2,1 mil por dia para cada leito utilizado na rede particular.
Prefeitura de SP firma protocolos para usar leitos de UTI em 7 hospitais privados
Foto: Reprodução/Joel Silva/Folhapress
A Prefeitura de São Paulo assinou os protocolos para o uso de leitos de unidade de tratamento intensivo (UTI) em sete hospitais privados do da cidade. Segundo o prefeito Bruno Covas, a Prefeitura vai pagar R$ 2,1 mil por dia para cada leito utilizado na rede particular.

O prefeito destacou que apesar da publicação no Diário Oficial, do Decreto 59.396, de 2020, que permite à prefeitura requisitar leitos ociosos de UTI de hospitais privados, já havia uma autorização para o uso dos leitos. “Nós já tínhamos autorização dada pela legislação federal e, agora, temos essa já regulamentada que permite a requisição dos leitos da rede privada.

O decreto permite que o secretário de Saúde solicite, durante a pandemia, os leitos particulares de tratamento intensivo, “a fim de maximizar o atendimento e garantir tratamento igualitário”. Caso isso ocorra, a norma determina que seja feito um “pagamento posterior” de “indenização justa”.

Novas medidas

A intenção é que as novas medidas não causem ainda mais problemas à economia da cidade. “Estamos buscando opções que não restrinjam ainda mais a atividade econômica”, enfatizou Covas. Porém, ele disse que nenhuma opção foi descartada, nem mesmo o lockdown – quando as pessoas são proibidas de sair de casa para atividades não essenciais.

“Nós estamos nos aproximando do pico da doença. A gente vê um número crescente ainda de pessoas sendo atingidas, número de casos confirmados e mortes na cidade de São Paulo. Por essa razão, não só o lockdown, assim como outras medidas vêm sendo estudadas”, afirmou Covas.

Segundo o secretário municipal de Justiça, Rubens Rizek, a Prefeitura vai aumentar a fiscalização, tanto para os estabelecimentos não classificados como os essenciais, que burlam a quarentena e continuam em funcionamento, quanto para garantir o cumprimento do uso obrigatório de máscaras nos que têm direito a abrir. “Vai crescendo o número de casos de comércio que tende a desobedecer à norma. A gente está aumentando a fiscalização”.



FONTE: Agência Brasil

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