O grupo desenvolveu o equipamento em, aproximadamente, um mês; nesta segunda o projeto será encaminhado para análise e aprovação para testes clínicos em humanos.
Foto: Reprodução/Tribuna de Jundiaí/Faculdade de Medicina de Jundiaí
Governos do mundo todo estão em uma corrida para comprar respiradores mecânicos, que podem salvar pacientes com as complicações do coronavírus. O Ministério da Saúde já havia revelado que o Brasil está enfrentando dificuldades para importar esses equipamentos, mas cientistas de universidades brasileiras podem ajudar.
Em Jundiaí, pesquisadores desenvolveram um ventilador pulmonar mecânico de baixo custo. O grupo já produziu inclusive um protótipo do equipamento. Através de uma parceria entre a startup do inventor Milton Macedo e da CEO Catia Vinci, por meio das instituições Sesi, Faculdade de Medicina de Jundiaí e Incubadora de Empresas de Jundiaí, foi possível desenvolver o projeto.
Segundo o portal de notícias, Tribuna de Jundiaí, o grupo inicia agora a parte das autorizações para testes clínicos em humanos. A partir desta segunda-feira (27), a equipe responsável vai encaminhar o projeto à Faculdade de Medicina de Jundiaí, para a análise inicial do equipamento.
A partir de segunda-feira (26), a equipe se reúne para enviar o projeto aos comitês de ética da Faculdade de Medicina de Jundiaí, que ficará responsável pela análise, a um hospital jundiaiense que fará testes em humanos – possivelmente o Hospital São Vicente de Paulo – e, por fim, à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que fica responsável por liberar a autorização de uso do equipamento.
O pneumologista da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Dr. Eduardo Leme, afirmou ao Tribuna de Jundiaí que, apesar do equipamento não possuir toda a tecnologia comum em outros respiradores, ele consegue fazer o trabalho principal, que é ventilar o paciente. “Esse ventilador é muito barato e acessível; estimamos que o valor seja algo em torno de R$ 1 mil, diferente do convencional que, hoje, custa algo entre R$ 20 mil e R$ 80 mil” afirmou.
FONTE: Tribuna de Jundiaí