Secretaria de Segurança Pública confirmou que 0,5% do efetivo está com coronavírus; na última segunda (30) uma sargento da Polícia Militar morreu por causa da doença.
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A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou na quinta-feira (2) que 0,5% do efetivo total de policiais que atuam no estado de São Paulo está afastados de suas atividades por suspeita de infecção por coronavírus. Como o total do efetivo é de mais de 112 mil policiais no estado, entre civis e militares, então aproximadamente 560 policiais estariam afastados.
“A SSP informa que todo policial com suspeita ou diagnóstico de covid-19 está devidamente afastado, conforme orientações do Comitê de Contingência do coronavírus”, informou a secretaria, em nota. “A pasta também tem adotado todas as medidas necessárias para garantir a proteção acerca de covid-19, como aquisição e distribuição de novos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), máscaras e luvas, para os servidores e agentes de segurança” confirma a SSP.
Na quinta-feira (2), em coletiva de imprensa, o governador de São Paulo, João Doria, confirmou o afastamento de 438 policiais no estado, mas disse que nem todos os afastamentos foram motivados por infecção por coronavírus. “Nem todos os 438 policiais são suspeitos ou foram diagnosticados - com coronavírus. Há afastamentos por outras razões de saúde. Isso é normal em uma corporação com 88 mil policiais militares”, disse o governador.
O balanço feito pelo governador não englobou os policiais civis que também estão afastados.
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo informou que há cerca de 150 policiais civis afastados por suspeita de estarem infectados por coronavírus. De acordo com o sindicato, há falta de máscaras e de álcool gel nas delegacias. Eles reclamam também que o governo não está dando quarentena para os policiais que fazem parte do grupo de risco.
Segundo o governador, esses afastamentos dos policiais neste momento não vão gerar problemas na segurança do estado. “Não há nenhum risco nos programas de segurança. Posso reafirmar que as pessoas podem se sentir seguras. A Polícia Militar assim como a Polícia Civil, a Científica, o Instituto Médico Legal e o Corpo de Bombeiros estão em funcionamento regular. Há percentual de reposição normal em qualquer período e no período de contingência também. Temos também número considerável de policiais militares em treinamento que poderão ser convocados para atuação. Mas ainda não é o caso, estamos dentro do nível perfeitamente suportável e de regularidade”, disse.
Na segunda-feira (30), a Polícia Militar de São Paulo confirmou a morte de uma policial por coronavírus. Segundo a corporação, a sargento Magali Garcia, que tinha 46 anos, trabalhava no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Magali teve diagnóstico confirmado para coronavírus e não tinha comorbidade, mas era ex-fumante.
FONTE: Agência Brasil