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Economia

18/12/2024 às 11h56 - atualizada em 18/12/2024 às 12h02

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Larissa Barusso

Cajamar / SP

Dólar sobe com foco no pacote fiscal brasileiro e decisão de juros nos EUA
O dólar alcança a margem de R$ 6,12.
Dólar sobe com foco no pacote fiscal brasileiro e decisão de juros nos EUA
O dólar abriu em alta nesta quarta-feira (18) e era negociado acima dos R$ 6,12 nos primeiros minutos de pregão, por volta das 9h30.

Por aqui, as atenções dos investidores seguem com o pacote fiscal do governo, enquanto lá fora o dia é marcado pela reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Na noite desta terça (17), a Câmara dos Deputados aprovou uma primeira parte do pacote de corte de gastos enviado pelo governo federal ao Congresso. O texto aprovado proíbe a ampliação de benefícios tributários quando as contas públicas tiverem um desempenho negativo.

Além disso, quando o governo registrar déficit primário (situação em que as despesas são maiores que o dinheiro arrecadado), a proposta aprovada ativa um "gatilho" que limita o aumento de gastos do governo com pessoal.

Há expectativa de que a Câmara vote nesta quarta outros pontos centrais do pacote de corte de gastos, como mudanças na regra do salário-mínimo e abonos salariais. Depois, as propostas seguem para o Senado.

A expectativa do governo é que, com a aprovação dessas medidas, o país tenha uma economia de R$ 70 bilhões em 2025 e 2026, e de R$ 327 bilhões até 2030.

As medidas são necessárias para equilibrar as contas públicas, já que a meta do governo é de déficit zero (quando o arrecadamento é igual ao nível de despesas) nos próximos dois anos. No entanto, o mercado financeiro está pessimista com o pacote, porque acredita que as propostas podem não ser suficientes para controlar a trajetória da dívida pública no longo prazo.

Além desse cenário, a agenda internacional conta com a reunião do Fed, que decide a nova taxa de juros dos Estados Unidos. A projeção da grande maioria do mercado é que a instituição corte suas taxas de juros em 0,25 ponto percentual, levando-as a um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano.

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