Oferta de energia cresce mais que consumo, e país "joga fora" excesso. Entenda:
Com isso, o consumidor acaba tendo um custo maior, e devido ao cenário, acaba gerando muitos desafios para a operação do sistema.
O Brasil está vivenciando uma situação contraditória, pois, o país está produzindo energia renovável em excesso, contudo, ainda precisa ligar as usinas termelétricas (mais caras e poluentes) para suprir a demanda.
Com isso, o consumidor acaba tendo um custo maior, e devido ao cenário, acaba gerando muitos desafios para a operação do sistema.
Dessa forma, surge uma importante pergunta, o que acontece com o excesso de energia e qual o impacto na conta de luz?
O risco, caso o consumo não esteja sincronizado com a produção, é de causar danos ao sistema. A construção dessas linhas é remunerada pela Receita Anual Permitida (RAP) das empresas vencedoras dos leilões, que é definida pela Aneel.
A RAP vai parar na tarifa de qualquer agente que acesse a transmissão e são repassadas ao consumidor. Com os altos investimentos em transmissão, esse componente da tarifa tende a aumentar.
Portanto, Não podemos olhar a transmissão só pelo custo dela. Ela tem um valor associado que é justamente trazer essa geração, ou conectar essa geração, mais barata, e no final das contas essa expansão minimiza o custo para o consumidor.