O conjunto de apartamentos invadidos no ano de 2012 em Cajamar, faz parte do programa Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) da Caixa Econômica Federal e foi interditado em meados de 2008.
O conjunto de apartamentos invadidos no ano de 2012 em Cajamar, faz parte do programa Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) da Caixa Econômica Federal e foi interditado em meados de 2008.
Na última sexta-feira (7 de julho), um prédio desabou no município de Paulista, no Grande Recife, em Pernambuco, levantando sérias preocupações sobre a invasão de apartamentos no bairro Guaturinho em Cajamar. O desabamento de Recife vitimou 14 pessoas de famílias que estavam vivendo no prédio, que estava interditado pela Defesa Civil em Recife, há 13 anos e foi reocupado por grupos de sem-teto, de acordo com informações fornecidas pela prefeitura.
Apesar de recentemente ter passado por uma vistoria, não foram divulgadas informações sobre há quanto tempo as famílias ocupavam o imóvel irregularmente, nem os motivos específicos que levaram à interdição. O desabamento ressalta os riscos associados à ocupação de prédios sem as devidas condições de segurança e regularização.
No contexto de invasões e ocupações irregulares, um caso semelhante chama a atenção em Cajamar, onde uma ocupação já dura 11 anos. O Conjunto Residencial Águas da Serra abriga, de forma irregular, famílias em 140 apartamentos. O imóvel, que faz parte do programa Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) da Caixa Econômica Federal, foi interditado em meados de 2008.
A propriedade do imóvel é do Governo Federal, e a construção foi realizada em um terreno às margens de um córrego, o que coloca em risco a vida de centenas de pessoas. A construção do condomínio está inacabada, e a energia elétrica é improvisada, aumentando ainda mais os riscos para os ocupantes.
Todos os apartamentos do conjunto habitacional, que ainda não haviam sido entregues pela construtora, foram ocupados em 2 de setembro de 2012. Na época, membros da Associação União Nacional por Moradia de Cajamar assumiram a invasão, em busca de soluções habitacionais para as famílias necessitadas.
Os casos de invasões e ocupações irregulares colocam em evidência a urgência de políticas públicas efetivas para garantir moradia digna e segura para a população de baixa renda. Além disso, é fundamental que os órgãos responsáveis realizem vistorias periódicas em imóveis abandonados ou interditados, a fim de evitar tragédias como a que ocorreu em Recife e prevenir a ocupação irregular de locais inadequados, como observado em Cajamar.
A reportagem do METRÓPOLE REGIONAL entrou em contato com assessoria de imprensa da Caixa Ecônomica Federal que até o momento não se manifestou à respeito da invasão dos apartaentos, que segundo apurou à reportagem segue na Justiça.