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Educação

16/03/2022 às 15h04

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Redação

Cajamar / SP

Professor de Franco da Rocha é acusado de assédio sexual
A esposa do professor, que dá aula de Geografia na mesma escola, também foi afastada.
Professor de Franco da Rocha é acusado de assédio sexual
Um professor de matemática da Escola Estadual Paulo Duarte, localizada no bairro Parque Vitória, em Franco da Rocha, foi afastado na última quinta-feira (10) após ser acusado de assediar sexualmente uma de suas alunas, do período noturno. A esposa do professor, que dá aula de Geografia na mesma escola, também foi afastada. A notícia foi divulgada pelo Portal de Notícias Conexão Juquery de Franco da Rocha.

Beatriz*, de 16 anos, e uma das alunas do 3° ano, contou ao portal Conexão Juquery que o comportamento do professor sempre causou desconforto nela e nas demais colegas durante as aulas. "Ele pega na mão das meninas para ver as unhas delas. Se alguma estiver quebrada, ou algo do tipo, ele fala que estão assim para se masturbar (sic)", afirma.

Os supostos comentários inapropriados realizados pelo professor, são as principais queixas entre as alunas e ex-alunas ouvidas pelo Conexão Juquery. Segundo Ingrid*, 17 anos, e aluna do 3° ano, durante uma conversa com as amigas sobre comer demais, o professor teria dito que, se elas continuassem a comer tanto, não teriam "um corpinho gostoso para sempre".

Ela afirmou ainda que os comentários perturbadores também eram disparados pela esposa do docente e estavam sempre relacionados às roupas das alunas. "Ela disse: 'você não pode vir com esse tipo de roupa, porque os meninos irão no banheiro ejacular'. Minha amiga chegou tremendo e em prantos", disse.

Uma ex-aluna - que prefere não se identificar -, disse que esse comportamento é antigo, pelo menos desde que ela teve aula com o mesmo professor, em 2013. "Ele chegava e escrevia 'Professor Gostosão' e 'Professor Gatão' na lousa, sempre achei estranho", conta.

O Portal de notícias Conexão Juquery entrou em contato com a direção da Escola Paulo Duarte para comentar sobre a denúncia. Por telefone, uma funcionária disse que não estão autorizados a falar sobre o assunto, apenas que os envolvidos no caso foram afastados e que uma investigação está em andamento.

Também entramos em contato com Diretoria Regional de Ensino, que prometeu retornar nosso contato para falar sobre o assunto, no entanto, até a publicação desse texto, não tivemos nenhuma resposta.

*As alunas tiveram suas identidades preservadas por serem menores de idade.

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