Desemprego no país é de 11,8% e atinge 12,5 milhões; informalidade bate novo recorde
Desemprego segue persistente, e as vagas criadas são precárias: 41% dos ocupados são informais.
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Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (31), a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro, atingindo 12,5 milhões de pessoas. As informações são do G1.
A taxa é a mesma registrada nos três meses terminados em agosto, mas menor que os 12% registrados no trimestre terminado em junho. Se comparado ao mesmo período de 2019, a taxa de desemprego sofreu leve redução, de 0,1 ponto percentual. Já o número de desempregados recuou em 100 mil na comparação com o mês anterior: em agosto, eram 12,6 milhões de trabalhadores brasileiros desempregados.
O desemprego segue persistente, e as vagas criadas são precárias, de acordo os dados divulgados. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018, houve aumento de 1,5 milhão de pessoas na população ocupada, que atingiu o recorde de 93,8 milhões. Essa alta segue sendo puxada pela informalidade, que ficou em 41,4% em setembro, sendo a mesma taxa dos três meses encerrados em agosto, e vem crescendo nos últimos anos.
Os dados apontam que são 38.806 milhões de empregados informais, sendo 41% do total de ocupados. Desse 11, 883 milhões de empregados no setor privado sem carteira assinada; 4,536 milhões de trabalhadores domésticos sem carteira assinada; 19,504 milhões de trabalhadores por conta própria sem CNPJ; 801 mil empregadores sem CNPJ e 2.127 mil trabalhadores familiares.
A categoria construção foi a que mais cresceu: 254 mil pessoas (3,8%) com relação ao trimestre encerrado em junho. Mas também por conta da informalidade. Já na comparação com igual período do ano passado, a categoria transporte, armazenagem e correio registrou aumento de 279 mil pessoas (6,1%). Outro ramo com alta foi informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com mais 404 mil pessoas (4%). Empregadores e trabalhadores domésticos ficaram estáveis, com 4,4 milhões de pessoas e 6,3 milhões de pessoas, respectivamente.
FONTE: G1