Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 1,7 ponto percentual. Ao todo, falta trabalho para 32,9 milhões de brasileiros.
Foto: Valdecir Galor/SMCS
A taxa de desemprego no Brasil abandonou o recorde histórico da série iniciada em 2012, de 14,7%, registrado no trimestre encerrado em abril, e atingiu 14,6% nos meses de março a maio. Já na comparação com o mesmo período de 2020, houve avanço de 1,7 ponto percentual.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (30).
O total da população desocupada chegou a 14,8 milhões e se manteve estável ante o trimestre terminado em fevereiro de 2021. No entanto, subiu 16,4% (mais 2,1 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (12,7 milhões de pessoas).
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 48,9%, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior (48,6%) e caindo 0,6 p.p. ante igual trimestre de 2020 (49,5%).
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.547,00 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa queda de 3 2% em relação a igual período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 215,5 bilhões no trimestre até maio, recuo de 2,5% ante igual período do ano anterior.
FONTE: CNN Brasil