Os dados correspondem ao período de 1° de janeiro e 23 de outubro; a Unidade de Vigilância de Zoonoses têm realizado ações para conter o avanço da doença em Jundiaí.
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Um recente Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado pela Vigilância Epidemiológica registou 2.877 casos confirmados de dengue, das 6.477 notificações feitas entre 1° de janeiro e 23 de outubro, em Jundiaí. As informações são do Jornal de Jundiaí.
A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) da cidade têm realizado avaliações de densidade larvária, conhecida como identificação do índice de Breteau (IB). O objetivo das ações é conter o avanço da doença e identificar os bairros com mais focos do mosquito transmissor.
A partir da avaliação, será possível analisar a relação entre os criadouros com larvas de Aedes aegypti e as áreas vistoriadas. Até o momento, já foram avaliados 6 mil imóveis. Além de buscarem larvas do mosquito transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela, as equipes também fizeram a avaliação para mapear áreas com maior existência de objetivos passíveis de se tornarem criadouros, e consequentemente, resultarem em risco à população.
De acordo com a classificação do IB, os índices menores que 1 são satisfatórios, já entre 1 a 3,9 a situação é de alerta e valores acima são classificados como de risco. A média da cidade aferida em outubro foi de 0,30, classificado como satisfatório. No ano passado, no mesmo período, a cidade registrou 0,7.
Com base nos dados levantados, as regiões da Agapeama, Jardim do Lago, Santa Gertrudes, além de Caxambu, Colônia, Ivoturucaia, Jardim Pacaembu, Tamoio, Jundiaí Mirim e Vila Nambi tiveram índice IB 1, sendo consideradas áreas em estado de alerta.
FONTE: Jornal de Jundiaí