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25/10/2019 às 11h40 - atualizada em 25/10/2019 às 12h44

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Redacao

Cajamar / SP

Governo estuda ações de estímulo ao emprego para jovens de até 29 anos de idade e acima dos 55
Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, o presidente afirmou estar se
Governo estuda ações de estímulo ao emprego para jovens de até 29 anos de idade e acima dos 55
Foto: Divulgação/G1
Nesta sexta-feira (25), em entrevista coletiva na China, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo está estudando um plano de estimulo à empregabilidade voltada para pessoas com até 29 anos de idade e acima de 55. O presidente também ressaltou a possibilidade de haver “menos direitos” em troca de geração de menos empregos. As informações são do G1.

O presidente não informou mais detalhes sobre o projeto. Na quinta-feira (24), o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou ao colunista do G1, Valdo Cruz, que ações para a geração de emprego para jovens e pessoas com baixa empregabilidade devem ser a nova agenda econômica. O ministro ressaltou ainda que o objetivo é discutir o plano com Jair Bolsonaro após a volta dele da Ásia, onde o presidente cumpre sua agenda internacional.

“O que o Paulo Guedes [ministro da Economia] quer, juntamente com o Rogério Marinho [secretário especial da Previdência Social], é uma maneira de estimular o mercado de trabalho para o jovem, com até 29 anos [...], e também quem tem mais de 55 anos de idade”, declarou Bolsonaro durante a coletiva.

Durante a coletiva, o presidente também declarou estar se "sentindo por parte do trabalhador" que é preferível ter menos direitos e mais emprego do que o contrário. No entanto, ele não informou quais direitos trabalhistas podem ser cortados.

“O pessoal sempre fala em direito, direito, direito... E esquece deveres. O que eu tô sentindo por parte do trabalhador — não sou eu, é que eles querem... [Os trabalhadores] já falam: ‘Se for possível, menos direito e [mais] emprego, do que todos os direitos e desemprego’. Começa a chegar na ponta da linha”, afirmou.
De acordo com Bolsonaro, não seria possível alterar Consolidação de Leis do Trabalho [CLT], que ele considera “totalmente engessada”.

O presidente também comentou sobre a proposta de mudança relativa ao fim da estabilidade no serviço público. Segundo ele, a alteração valerá somente para novos servidores.

"Não se tentará quebrar estabilidade dos atuais servidores. A proposta inicial é daqui pra frente: quem tomar posse a partir da data de promulgação dessa nova emenda constitucional. Poderá não haver estabilidade para esses apenas", explicou.


FONTE: G1

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