Levantamento mostra que 27,7% possuem avaliação positiva do atual governo enquanto outros 48,2% o consideram 'ruim ou péssimo'.
Fotos: Ricardo Stuckert - Marcos Corrêa/PR
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vence o presidente Jair Bolsonaro nas simulações de primeiro e segundo turnos da eleição presidencial do ano que vem, segundo pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (05), que também indicou uma forte rejeição a Bolsonaro.
No primeiro turno, o ex-presidente aparece com 41,3% enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aparece com 26,6%. Ciro Gomes (PDT) e o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro aparecem empatados, com 5,9% na pesquisa estimulada. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aparece com 2,1% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 8,6%, os indecisos são 7,8%.
Num eventual segundo turno, Lula bateria Bolsonaro por 52,6% a 33,3%. Ciro também venceria o atual presidente em um eventual segundo turno, por 43,2% a 33,7%. Bolsonaro aparece numericamente à frente, mas dentro da margem de erro num confronto com Doria, 36,3% a 33,5%.
Em junho, a pesquisa do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), criado por ex-profissionais do Ibope, mostrava Lula com 49% e Bolsonaro, com 23%.
Os dados divulgados nesta segunda-feira (5) foram coletados entre os dias 1º e 3 de julho por meio de 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.
Aprovação do governo Bolsonaro
A pesquisa feita pela CNT em parceria com o Instituto MDA também avaliou a aprovação do governo Bolsonaro. Os que possuem uma avaliação positiva do governo (ótimo ou bom) somam 27,7% – em fevereiro, eram 41,2%. Os que avaliam o governo como regular são 22,7% – em fevereiro, eram 30,2%.
Já os que possuem uma avaliação negativa (ruim ou péssimo) do governo Bolsonaro somam 48,2% – em fevereiro, eram 35,5%. Não souberam ou não responderam somam 1,4%.
Urna eletrônica
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o sistema de urnas eletrônicas, e 32,9% manifestaram confiança elevada no sistema, ao passo que 30,8% disseram ter confiança moderada, 15,8% confiança baixa e 18,7% nenhuma confiança.
Além disso, 58% dos entrevistados disseram ser a favor das urnas com impressão do voto, alegando que a iniciativa iria gerar maior confiança nos resultados. Outros 34,9% afirmaram serem contra a prática, porque o sistema atual já funciona bem. Outros 7,1% não souberam ou não responderam.
FONTE: CNN Brasil