Segundo André Pepitone, reajuste da bandeira vermelha 2 deve ser maior do que o previsto na consulta pública em março. Setor considera esta a pior crise hídrica na região nos últimos 91 anos.
Foto: Arquivo / Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai reajustar o valor da tarifa da bandeira vermelha 2, que está em vigor no país e é a mais cara. Atualmente, o custo é de R$ 6,243 pelo consumo de 100 kw/hora.
Em entrevista ao
Jornal O Globo, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, disse que os valores ainda não foram definidos, mas a decisão será tomada nas próximas semanas.
O valor deve ser maior do que o previsto na consulta pública apresentada em março. Na ocasião, a proposta era elevar a cobrança de 100 kWh na bandeira vermelha 2 para R$ 7,571. Ou seja, se fosse mantido esse valor, o aumento seria de 20%.
O motivo para a alta do preço é o aumento do custo de geração de energia no país, por causa da crise hídrica. "Pelo fato de não termos água para utilizar nas nossas hidrelétricas, essa energia será gerada nas térmicas. Logo aquele custo ele vai ser apresentado [repassado] por meio do mecanismo das bandeiras", disse.