Na prática, as doses deverão ser utilizadas dentro de condições controladas, sob responsabilidade do Ministério da Saúde. Agência não recomenda vacina para grávidas, pessoas com doenças não controladas, com HIV e com histórico de anafilaxia pós-vacinação
Foto: Reprodução/Bharat Biotech
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na última sexta-feira (4), com restrições, a importação das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia, contra a Covid-19. A decisão vale apenas para lotes específicos de imunizantes e não dá aval ao uso emergencial dos produtos.
A decisão não significa o mesmo que autorização de uso emergencial. Ela é uma definição voltada a lotes específicos de ambos os imunizantes. A aceitação veio após a Anvisa receber mais documentos das fabricantes, visto que havia recusado anteriormente.
Como não são aprovadas, as duas vacinas em questão terão uso em condições controladas, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde. No caso da indiana Covaxin, serão 4 milhões de doses, as quais terão situações específicas para aplicação e um acompanhamento de quem tomou as doses.
Já a russa Sputnik será restrita a 1% da população de cada um dos seis estados do Consórcio do Nordeste, encarregados pelo pedido do imunizante.