Até quarta (12), o instituto deve concluir entrega das 46 milhões de doses previstas no primeiro contrato. Atraso na liberação de insumos “preocupa” e pode “comprometer o cronograma de vacinação a partir de junho” afirmou o diretor do Instituto Butantan.
Foto: Governo de São Paulo/Divulgação
O Instituto Butantan entregou nesta segunda-feira (10) uma nova remessa de 2 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.
De acordo com o Butantan, na quarta (12), serão enviados mais 1 milhão de doses. Os novos lotes permitirão ao Butantan concluir o primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses.
Com a entrega desta segunda-feira, o governo paulista afirma que foram enviadas à pasta 45,1 milhões de doses. A segunda etapa será de 54 milhões de doses da CoronaVac.
Atraso da matéria-prima
Até o dia 15 de maio, o Butantan deve receber um novo lote de insumo para retomar a produção da CoronaVac, que foi suspensa na última quinta (6), por conta de atrasos na chegada da matéria-prima.
"A situação ainda é a mesma da semana passada, não temos definição da liberação do insumo na China. Existe a expectativa da liberação de 4 mil litros. Esperamos que até quarta-feira tenhamos uma notícia positiva. Temos trabalhado com a Sinovac e a embaixada da China, mas a situação ainda é a mesma da semana passada", disse Covas.
O diretor do Butantan afirmou o atraso na liberação do IFA preocupa e pode comprometer o cronograma de vacinação a partir de junho poderá sofrer algum impacto.
Segundo o Butantan, foi solicitado à Sinovac o envio de 6 mil litros, que daria para produzir aproximadamente 10 milhões de doses. Desse montante, 3 mil já deveriam ter sido entregues no final de abril, mas não foram liberados no prazo por conta de questões burocráticas do sistema de exportação chinês.