Sarampo: SP confirma mais 3 mortes em decorrência da doença, número no estado chega a 12
Os dados divulgados pela secretaria são alarmantes, segundo a pesquisa, até o momento, há 6.177 casos de doenças confirmados laboratorialmente e 1.472, por meio de avaliação médica.
Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou na quarta-feira (9) mais três mortes em decorrência de complicações do sarampo. No total, doze pessoas já morreram no estado. Desde 1997 não havia registros de mortes por sarampo em São Paulo.
De acordo com a secretaria, a três últimas vítimas foram uma menina de 10 meses, de Itapevi, que não estava vacinada, um homem de 53 anos, de Santo André e um menino de 1 ano, de Francisco Morato, ambos com condições de risco – portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e de outras doenças que enfraquecem o sistema imunológico, que podem ficar mais vulneráveis à infecção e evolução com maior gravidade.
Os dados divulgados pela secretaria são alarmantes, segundo a pesquisa, até o momento, há 6.177 casos de doenças confirmados laboratorialmente e 1.472, por meio de avaliação médica. Desse total, 57% se concentra na capital.
Na segunda-feira (7), teve início uma nova campanha de vacinação nacional com o público-alvo de crianças de 6 meses a 5 anos de idade não imunizadas. Até o dia 25 de outubro, as doses estarão disponíveis em todos os postos de vacinação do estado. Entre 18 e 30 de novembro, a segunda fase da campanha será focada em jovens de 20 a 29 anos.
Pessoas de todas as idades podem procurar as Unidades Básicas de Saúde para regularizar a carteirinha de vacinação gratuitamente.
Vacinação: Quem deve tomar?
Bebês de 6 meses a 1 ano incompletos: devem tomar a “dose zero”, que é extra. Ao completar 12 meses, devem tomar normalmente uma dose da tríplice viral. Aos 15 meses, devem tomar uma dose da tetravalente.
Pessoas de 12 meses a 29 anos de idade devem ter duas doses da tríplice viral comprovadas.
Adultos de 30 a 59 anos devem ter pelo menos 1 dose da tríplice viral.
Adultos com mais de 60 anos não precisam se vacinar.
FONTE: G1