Pela 2ª vez, empresa é multada por despejo irregular de produtos químicos em Lago no Maria Luíza
No começo do mês, a prefeitura já havia multado a empresa em mais de R$ 4 mil por descarte irregular de produtos que afetaram o lago. Com nova multa, a companhia terá que desembolsar mais de R$ 20 mil pelas irregularidades cometidas.
Foto: Marcelo Barros/Divulgação
Pela segunda vez, em menos de um mês, a empresa LP Administradora de Bens Ltda foi multada pela Prefeitura de Cajamar, após a Secretaria de Meio Ambiente identificar um novo despejo irregular de produtos químicos nas dependências da empresa, que afeta diretamente o lago localizado próximo ao bairro Colina Maria Luíza.
Segundo a prefeitura, após constatar outro despejo irregular a equipe de Divisão de Fiscalização Ambiental, juntamente com a Guarda Civil Ambiental, compareceu no local e realizou uma nova inspeção. A empresa alegou que realizou a limpeza solicitada e o vestígio existente no percurso da água ocasionou o vazamento que ocorreu na manhã desta terça-feira (20).
A Secretaria de Meio Ambiente aplicou uma nova multa referente aos danos ambientais causados, no valor correspondente a 50 UFM (Unidade Fiscal do Município), totalizando R$16.448,25.
Segundo a prefeitura, essa foi a segunda autuação neste mês. Com isso, a empresa terá que desembolsar R$ 21.382,80 pelas irregularidades cometidas. A administração municipal informou que todo o valor recebido por multas referentes ao meio ambiente é destinado ao Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA).
Relembre o caso
No último dia 13 de abril,
moradores estranharam o aparecimento de uma espuma branca, e possivelmente tóxica, no lago. Após receber denúncias, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente esteve no local, onde fez a coleta da água com o material.
No dia 15, a prefeitura confirmou que a empresa foi responsável pela contaminação no lago com produtos químicos e
multou a companhia em R$ 4.934,55. Na ocasião, a empresa se comprometeu a fazer a limpeza do sistema de drenagem de águas pluviais de maneira imediata, e posteriormente apresentar o laudo referente à análise físico-química e microbiológica da água do lago afetado.