Combinação de medicamentos casirivimabe e imdevimabe reduziu internações e mortes em pacientes ambulatoriais sintomáticos. O uso é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio.
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nesta terça-feira (20), o uso emergencial do medicamento REGN-COV2 para o tratamento de pacientes com covid-19. Trata-se do 2º remédio aprovado no Brasil para combater o coronavírus. O 1º foi o
remdesivir, que recebeu aval em 12 de março.
O REGN-COV2 é um coquetel formado pelos anticorpos monoclonais casirivimabe e imdevimabe, desenvolvidos especificamente para bloquear a entrada do SARS-CoV-2 nas células.
Segundo a Anvisa, o tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentam alto risco de progressão para Covid-19 grave. O medicamento não é recomendado para pacientes graves.
De acordo com a equipe técnica e os diretores da Anvisa, os estudos clínicos de fase 3 mostraram que o medicamento reduz em cerca de 70% o risco de hospitalização ou morte pela covid-19.
A aplicação é intravenosa e o medicamento é indicado para o começo da doença. O uso é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio.