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12/04/2021 às 17h17

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CoronaVac pode ser mais eficaz com intervalo maior entre doses, diz estudo
Enquanto a eficácia geral encontrada para a CoronaVac é de 50,7%, se o intervalo entre as doses for maior que 21 dias, o percentual sobe para 62,3%.
CoronaVac pode ser mais eficaz com intervalo maior entre doses, diz estudo
Foto: Governo de SP/Divulgação
A eficácia da CoronaVac, principal vacina utilizada hoje no Brasil, pode ser maior se o intervalo entre as duas doses for superior a 21 dias. A informação faz parte dos dados completos dos ensaios clínicos feitos no país, publicados neste domingo (11).

Os dados principais sobre a eficácia da CoronaVac já tinham sido anunciados em coletiva de imprensa do Instituto Butantan —fabricante da CoronaVac no Brasil— e do governo do Estado de São Paulo. Porém, ainda faltava a publicação dos dados completos do estudo.

Enquanto a eficácia geral encontrada para a CoronaVac é de 50,7%, se o intervalo entre as doses for maior que 21 dias, o percentual sobe para 62,3%. Outros dados do estudo, também já divulgados anteriormente, mostram que a eficácia da CoronaVac para prevenir casos graves de covid-19 é maior, de 87,3%.

O estudo foi publicado no modo "pre-print", expressão usada para se referir a estudos que ainda não foram revisados por outros cientistas. Durante a pandemia de coronavírus, se tornou frequente entre os cientistas publicar primeiro como "pre-print", para acelerar a propagação de informações, já que a revisão por pares pode demorar meses.

Este estudo "pre-print" com os resultados da CoronaVac foi submetido neste domingo para revisão e publicação na revista científica Lancet.

Intervalo utilizado A recomendação do Ministério da Saúde, responsável pelo plano de imunização, é que a segunda dose da CoronaVac seja aplicada entre 14 a 28 dias após a primeira.

Levantamento do UOL feito em janeiro mostrou que os estados brasileiros estavam adotando prazos distintos entre as doses, dentro da janela recomendada de 14 a 28 dias. Santa Catarina, por exemplo, usava o intervalo de 15 dias. Já o vizinho Paraná, 28 dias.

Desde o começo do ano, o Instituto Butantan já defendia um intervalo de 28 dias entre as doses para a população em geral —e de 14 dias para profissionais de saúde, que estão mais expostos, de modo a ter resultados mais rápidos

FONTE: UOL

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