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17/03/2021 às 14h18 - atualizada em 17/03/2021 às 15h26

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Redação

Cajamar / SP

Apesar de citar, Doria não adota medidas mais restritivas de covid
Governador de São Paulo citou quadro gravíssimo hoje e que poderia adotar medidas mais duras; no entanto, isso não ocorreu
Apesar de citar, Doria não adota medidas mais restritivas de covid
O governador João Doria (PSDB) (Foto: Governo do Estado de São Paulo)
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (17) que não adotará, por enquanto, medidas ainda mais duras de contenção ao novo coronavírus no Estado. A fala ocorreu após ele ter citado, na manhã de hoje, que poderia anunciar medidas ainda mais restritivas contra a covid-19 dentro da fase emergencial do Plano São Paulo por conta do "quadro gravíssimo".

Segundo Doria, medidas mais duras serão adotadas quando o Centro de Contingência de Covid-19 indicar a necessidade, mas que isso não ocorrerá hoje. "Eventualmente essas medidas adicionais serão adotadas. Apenas reconheci que o estado é grave, que temos uma situação bastante dramática, inclusive em todo o Brasil. Todos estão à beira do colapso. Estamos preocupados e atentos, mas seguindo a orientação da ciência", disse ele.

Ontem, o governador afirmou que não descarta endurecer ainda mais as restrições no Estado para conter o avanço da covid-19 caso a atual fase emergencial não dê resultados.

Segundo Doria, a fase mais aguda de restrições seria um lockdown (confinamento). Em Campinas, no interior do Estado, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) também propôs na segunda-feira (15) um lockdown regional e até sexta-feira (19) as cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) decidirão se adotam ou não a restrição máxima de quarentena.

Sobre a situação, o coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19 de São Paulo, João Gabbardo, afirmou que é preciso aguardar os resultados da atual fase emergencial, que começou na segunda-feira (15). "Não podemos adotar uma nova medida e não aguardar o resultado. Não pode ser assim. O plano tem lógica. Agora precisamos aguardar os próximos dias", disse.

Segundo ele, ainda não há "convicção absoluta" de que no dia 30 de março São Paulo poderá sair da fase emergencial. "Pode ser que algumas regiões possam sair, mas tudo tem que ser analisado com o tempo", afirmou.

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