Recesso vai do dia 15 ao dia 28 de março. Municípios terão autonomia para decidir se mantêm ou não unidades estaduais, municipais e privadas abertas em suas cidades.
Foto: Marco Ambrosio/Estadão Conteúdo
O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (11) a suspensão das aulas presenciais nas escolas estaduais e afirmou que vai manter as unidades abertas apenas para merenda dos alunos e retirada de chips a partir do dia 15 de março.
Também foi antecipado o recesso escolar de abril e outubro para 15 a 28 de março, período nomeado como fase emergencial do plano São Paulo de combate ao coronavírus.
O governo não determinou, no entanto, o fechamento das escolas municipais e privadas, mas recomendou que o fizessem. Cabe também aos municípios definir se as unidades estaduais em suas cidades mantêm ou não as aulas presenciais.
“O que a gente está falando é que a fase vermelha na Educação, nós temos um decreto próprio e continuamos com as mesmas regras. Então se a escola precisar fazer um atendimento presencial, seja ela da rede estadual, da rede municipal, da rede privada, ela poderá fazer a atividade. Nós não estamos mudando a regra de até 35% das escolas”, afirmou o secretário da Educação, Rossielli Soares.
Entenda como funcionará:
• O governo recomendou que a prioridade seja para o ensino remoto, mas permitiu que a rede particular opere com 35% da capacidade.
• Na rede pública, as unidades ficarão abertas apenas para oferta de merenda e distribuição de material, que deverá ser feita por meio de agendamento prévio.
• Os recessos de abril e outubro serão antecipados para o período de 15 a 28 de março, sem prejuízo do calendário escolar.
• Municípios têm autonomia para decidir se mantêm ou não unidades estaduais, municipais e privadas abertas em suas cidades.