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07/03/2021 às 06h05

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Na fase vermelha, cajamarense  desrespeita restrições
Apesar do crescente número de casos de covid-19, moradores não aderiram completamente ao isolamento social; na periferia, fase vermelha é verde.
Na fase vermelha, cajamarense  desrespeita restrições
Fachada de rua no Distrito de Jordanésia; lojistas deixam porta entreaberta para clientela - Foto: Ricardo Rodrigues/Tribuna Notícia
No primeiro dia de vigência das medidas restritivas impostas pela fase vermelha em Cajamar, decretado pelo Governo do Estado de São Paulo, o movimento nas ruas e avenidas diminuiu, mas não na intensidade e volume desejados.

A reportagem do Tribuna Notícia  percorreu as regiões dos distritos do Jordanésia e de Polvilho e o que se viu foram lojas e pequenos comércios com as portas entreaberta, atendendo aos clientes, e ignorando as determinações de fechamento imposto pelas regras da fase vermelha.

Assim como nas ruas centrais da cidade, a circulação de pessoas nas principais vias de acesso da região periférica, embora menor, ainda foi intensa. Em Cajamar, assim como em todas as cidades do Estado a fase vermelha vale até o dia 19 de março.

A resistência de parte da população em aderir à quarentena imposta no combate ao coronavírus e saturação da rede hospitalar, causa revolta e indignação em muitas pessoas. "Tem que pegar esse povo que faz aglomeração, que faz festa clandestina, que vai pra praia, e que não respeita nada, e prender". O desabafo é da atendente Ivone Souza, que trabalha em uma loja de roupas na Avenida Vereador Joaquim Pereira Barbosa, em Jordanésia. "A coisa tá feia. Não sei aonde vamos parar. Demorei um tempão pra conseguir um emprego, e agora estou com medo de ser dispensada por causa da irresponsabilidade desse povo que é ignorante e que não pensa no próximo", disse Ivone.

A reportagem do Tribuna Notícia entrou em contato com o professor de Economia da Faccamp, Saulo Abouchedid, defende que a principal coisa a se fazer, tanto em nível regional quanto nacional, é combater a crise epidemiológica, porque é por meio dela que a crise econômica será combatida. "Nós não vamos recuperar economicamente enquanto a gente não controlar a crise sanitária. O governo tem que controlar a circulação de pessoas por meio do lockdown e da aceleração da vacinação. Essas são as principais medidas a serem tomadas nesse momento. E o governo tem que amparar economicamente a população afetada, principalmente os que perderam empregos ao longo da pandemia".

Mas, como o estado deve fazer isso? Segundo o especialista, por meio do auxilio emergencial e de medidas que amparem os empresários, como, por exemplo, ampliação de crédito para os pequenos e médios empresários. "O governo tem que amparar economicamente, e, ao mesmo tempo, combater a crise sanitária. Essa é a única saída. Não há segredo nesse ponto".


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