Nos três meses encerrados em maio, 12,9 milhões estavam desempregadas. Pesquisa divulgada nesta sexta-feira revela que o desemprego caiu. Agora, são 12,6 milhões.
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De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em agosto, o que representa uma queda em relação ao trimestre anterior (12,3%) e na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (12,1%). O resultado dos dados se deu pela criação de vagas informais, ou seja, sem carteira assinada, que bateram recorde no período. Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Apesar da queda, ainda há 12.6 milhões de brasileiros desempregados. O número recuou 3,2% frente ao trimestre anterior (13 milhões) e ficou estatisticamente estável comparado ao mesmo trimestre de 2018 (12,7 milhões).
De acordo com a pesquisa, a categoria dos profissionais sem carteira assinada no setor privado (11.8 milhões de pessoa) bateu recorde. O número de trabalhadores na informalidade cresceu nas duas comparações: 3,6% em relação ao trimestre anterior e 5,9% frente ao mesmo trimestre de 2018. Outro recorde é com relação ao número de trabalhadores por conta própria: 24,3 milhões de pessoas. Houve estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 4,7% (mais 1,1 milhão de pessoas) em relação ao mesmo período de 2018.
Segundo os dados divulgados, o número de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 33 milhões, representando estabilidade nas duas comparações. O IBGE informou que 41,4% da população ocupada no país se encontra na informalidade. É a maior proporção desde 2016, quando esse indicador passou a ser divulgado.
FONTE: UOL Economia