Redes municipais e particular têm autonomia para fazer o próprio planejamento, respeitando os limites legais e os protocolos do Plano SP..
Foto: Divulgação/Governo de SP
Após o estado de São Paulo bater recorde de mortos por Covid-19 e internados com a doença, o governo paulista decidiu colocar todo o estado na
fase vermelha do plano de flexibilização da quarentena nesta quarta-feira (3). A reclassificação entra em vigor neste sábado (6) e deve permanecer até o dia 19 de março.
Apesar da reclassificação, o governo do Estado decidiu dar continuidade nas atividades presenciais nas escolas da rede estadual. Já as redes municipais e particular têm autonomia para fazer o próprio planejamento, respeitando os limites legais e os protocolos do Plano São Paulo.
Ainda de acordo com o governo de SP, a frequência presencial não é obrigatória e o ensino remoto será mantido, com aulas transmitidas diariamente pelo Centro de Mídias da Secretaria de Educação do Estado.
Grupo de alunos vulneráveis
O Governo de SP definiu como critérios para formar o grupo de mais vulneráveis os alunos que têm necessidade de se alimentar na escola; os que possuem dificuldades de acesso à tecnologia ou não têm os equipamentos necessários para estudar remotamente.
Estudantes com a saúde mental em risco e aqueles com severa defasagem de aprendizagem ou que fazem parte da educação especial também terão prioridade. Da mesma forma, será priorizada a presença dos alunos cujos responsáveis trabalhem em serviços essenciais, como a área da Saúde.
Segundo o governo paulista, as escolas ficarão abertas para fornecer refeições para todos os estudantes que necessitam, até mesmo para os que entrarem no rodízio e não puderem participar das aulas presencialmente, em um determinado dia, por conta do limite máximo permitido.