Brasil enfrenta o pior momento da pandemia um ano após o primeiro caso de Covid no país
Recorde de mortes e de novos casos diários, UTIs lotadas, fila em hospitais cresceram. Na segunda-feira (1º) o Conass divulgou uma carta dos Secretário Estaduais de Saúde sugerindo medidas de emergência para evitar colapso da saúde.
Foto: Tatiana Fortes/Governo do Ceará
Há um ano, o Brasil tinha a confirmação do primeiro caso de Covid-19. Até agora, já foram registrados mais de 10,5 milhões de infecções e quase 255 mil mortes causadas pelo novo coronavírus.
De lá para cá houveram avanços, especialmente com a chegada das vacinas contra a doença, mas, na contramão do que ocorre no restante do mundo, a pandemia não dá sinais de arrefecimento por aqui. O plano de imunização progride lentamente e o país continua a bater sucessivos recordes de óbitos, enquanto o número de novos casos cresce rapidamente. Os sistemas de saúde de vários Estados não estão conseguindo dar conta dessa demanda e estão no seu limite.
Na segunda-feira (1º), o Conselho Nacional de Saúde (Conass) divulgou uma carta em que solicita medidas mais rígidas para reverter o “pior momento do país na pandemia de covid-19”. Só assim será possível "evitar o iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde", afirmou o conselho.
Dados da segunda-feira (1º) mostram que o Brasil chegou aos 10.589.608 de casos de Covid-19 e 255.836 mortes desde o começo da pandemia.
Aumento de internações e colapso na saúde
As novas internações por Covid-19 aumentaram 18,3% no estado de São Paulo na última semana em relação à semana anterior. A velocidade do aumento verificado nos últimos dias preocupa autoridades sanitárias, que temem colapso no sistema de saúde do estado.
O estado de São Paulo registou na segunda-feira (1º) 59.546 óbitos e 2.044.699 casos confirmados durante toda a pandemia.
Medidas sanitárias devem ser mantidas
Mesmo com a vacinação é importante destacar que o uso de máscaras e o isolamento social são dois métodos considerados altamente eficazes para conter a disseminação do coronavírus, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Enquanto toda a população não for imunizada, é preciso seguir todas as medidas para evitar novas contaminações e óbitos pela Covid-19.