O Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) divulgou nesta semana relatório que indica o levantamento das obras paralisadas e atrasadas em território paulista. Em Cajamar, o documento relaciona nove obras paralisadas ou atrasadas.

Porém, os números apontados pelo órgão diverge com os dados atualizados da Prefeitura.

Umas das informações apontadas pelo Tribunal de Contas divulgadas em seu painel e que não condiz com a realidade, seria que a obra do antigo Hospital Municipal localizado no Distrito de Jordanésia, estaria paralisada, o que não é verdade.

Segundo informações apuradas pela reportagem do Tribuna Notícia, o local que seria o Hospital Municipal, conhecido como "esqueleto", está recebendo a construção de um Centro Médico de Especialidades  com previsão de entrega para o segundo semestre de 2021.

Outra informação incorreta divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado, é que a obra do Posto Avançado da Guarda Municipal, localizado na Praça da Lavrinha em Cajamar-Centro, estaria atrasada. A informação do TCE, não é verdade, pois o Posto Avançado da Guarda Municipal foi inaugurado em 2020 e funciona 24 horas por dia, servindo inclusive como base de um dos pelotões de elite da corporação, a ROMU (Rondas Municipais).

Um outro dado equivocado divulgado pelo Tribunal de Contas, seria sobre o atraso da obra de reconstrução do muro de arrimo da EMEB Eva Rosa de Oliveira Santos no bairro do Paraíso. A obra teve início no dia 22 de abril de 2019, após uma forte chuva causar o desabamento do muro de arrimo e aprofundamento de parte da quadra de esportes, causando a interdição de uma residência, além da própria quadra. A obra já foi concluída há quase um ano e meio e foi entregue em agosto do mesmo ano.

Prefeitura

Segundo assessoria de imprensa da Prefeitura de Cajamar, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, responsável pelas obras da cidade, comunicará oficialmente o Tribunal de Contas do Estado para que corrija as informações.

TCE

A reportagem encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado, na noite desta  terça-feira, dia 23, questionamentos sobre os erros divulgados na plataforma da entidade. Mas até o momento não houve resposta.