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24/09/2019 às 17h49 - atualizada em 24/09/2019 às 17h55

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Redacao

Cajamar / SP

Bolsonaro na ONU: Em seu discurso, presidente destacou soberania do Brasil sobre a Amazônia
O presidente afirmou que ataques sensacionalistas devido aos incêndios na Amazônia despertaram sentimento patriótico.
Bolsonaro na ONU: Em seu discurso, presidente destacou soberania do Brasil sobre a Amazônia
Foto: Divulgação/Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta terça-feira, em discurso na 74ª Assembleia Geral da ONU, que o seu governo está comprometido com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. O presidente reforçou ainda a soberania do Brasil sobre a Amazônia.

Em meio a críticas devido à política ambiental, Bolsonaro afirmou que ataques sensacionalistas, por grande parte da mídia internacional, devido aos incêndios na Amazônia despertaram um sentimento patriótico no país. O presidente defendeu uma política de tolerância zero com a criminalidade, incluindo os crimes ambientais, e ressaltou que os incêndios que vêm ocorrendo na Amazônia nos últimos meses são característicos desta época do ano, de seca e ventos.

O presidente afirmou ainda que é uma “falácia” dizer que Amazônia é um patrimônio da humanidade e reclamou, sem citar nominalmente, a reação da França. “Outro país embarcou em falácia da mídia sobre a Amazônia e nos tratou com desrespeito e espírito colonizador”, disse Bolsonaro, numa referência ao presidente francês, Emmanuel Macron.

Bolsonaro ressaltou ainda que o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada de reservas indígenas, sob argumento de que índios não podem ser “latifundiários pobres em cima de terras ricas”.

Bolsonaro disse ainda que qualquer iniciativa de ajuda ou apoio à preservação da Floresta Amazônica ou de outros biomas deve ser tratada com pleno respeito à soberania brasileira e que busca parcerias para agregar valor de forma sustentável às riquezas brasileiras. O presidente também afastou as tentativas de instrumentalizar a questão ambiental ou a política indigenista em prol de interesses políticos e econômicos externos, “em especial os disfarçados de boas intenções”.


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