Antes, somente a vacina da Pfizer tinha aval da OMS. Adição dos imunizantes na lista de uso emergencial do órgão facilita distribuição pelo consórcio internacional Coxax/Facility e abre caminho para Brasil receber 1,6 milhão de doses.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (15), o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. Duas versões da vacina entraram na lista de uso emergencial da entidade: a produzida pela própria AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia.
A aprovação das vacinas garante a distribuição das doses por meio da plataforma Covax, iniciativa da OMS para garantir acesso equitativo às vacinas da Covid-19 a mais países – especialmente os mais pobres.
A participação do Brasil na Covax/Facility garante que 42 milhões de doses sejam recebidas pelo país até o fim de 2021. Além das doses brasileiras, a inclusão da vacina na lista de uso emergencial da OMS garante a distribuição de 336 milhões de doses para 145 países diferentes.
Com a aprovação, o Brasil deve receber 1,6 milhão de doses ainda neste trimestre e outras seis milhões até o mês de junho.
Brasil
A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac –, depois de obterem autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Instituto Serum, um dos fabricantes com versões da vacina autorizadas pela OMS, é o laboratório do qual o Brasil comprou as doses prontas do imunizante. A versão produzida na Índia e comprada do laboratório chega em território brasileiro com o nome de "Covishield".