Dos 15 vereadores que assumiram uma das vagas na cidade, sete jamais estiveram nesta condição.
Sede da Câmara Municipal de Cajamar
Neste mês de fevereiro teve início as sessões da Câmara Municipal de Cajamar. Mais do que o início oficial do ano legislativo, as atividades marcaram o começo de uma nova constituição das cadeiras representativas. Dos 15 vereadores que assumiram uma das vagas na cidade, sete jamais estiveram nesta condição. Ou seja, quase a maioria é formada por estreantes.
E seria visível mesmo aos leigos que resolvessem passar pela Câmara que há mesmo um espírito novo no ar. Não é nem um elogio e nem uma crítica. É apenas a sensação de que há uma aura nova pairando sobre esta nova Legislatura. Os novatos parecem ter chegado com uma gana diferente, meio que já unidos pelos laços da primeira viagem e contagiaram os mais experientes.
Que os péssimos exemplos que vieram de lideranças federais e estaduais não recaiam por aqui. Que o bloco heterogêneo eleito em 2020, siga um curso independente na Câmara. Que os vereadores não votem amarrados a um vínculo e nem com revanchismo por vestir outra camisa, deixando o prefeito à mercê e atado para fazer o melhor pelo povo. E que Danilo Joan cumpra exatamente aquilo que tão bem prometeu: ser o prefeito de todos.
E isso significa olhar para os 15 vereadores da mesma forma. Nem como oposição e nem como situação. Nem como mercadorias. Simplesmente como representantes da população, a mesma que o conduziu a seu segundo mandato. Ninguém consegue, à toa, o status de prefeito de uma cidade como Cajamar por duas vezes e com a maior votação da história. Basta fazer jus. E conduzir estes poderes, legitimamente opostos, unidos pura e simplesmente para fazer o bem de Cajamar.