Solicitação foi encaminhada ao órgão regulador nesta segunda-feira (18); após aval, produção poderá chegar a total de 40 milhões de doses. Atualmente, o Butantan tem 4,8 milhões de doses prontas aguardando liberação.
Foto: Divulgação/Governo de São Paulo
O Governador João Doria confirmou nesta segunda-feira (18), durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, que o Instituto Butantan pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o registro emergencial para um segundo lote 4,8 milhões de novas doses da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela instituição em parceria com a biofarmacêutica Sinovac.
Neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da CoronaVac apenas para as 6 milhões de doses que chegaram prontas da China. As 4,8 milhões de doses que o Butantan envasou ainda dependem de uma nova autorização, solicitada nesta segunda.
Segundo o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o pedido de autorização do uso emergencial do segundo lote abrangerá um número ainda maior de doses. “A primeira partida é de 4 milhões e 800 mil já em disponibilidade na medida em que for feita essa segunda autorização. Uma vez aprovado, daí a produção do Butantan será feita de acordo com essa autorização, isto é, não haverá a necessidade de todo o lote ser requisitado (o pedido emergencial), podendo chegar a uma produção adicional de 35 milhões de doses”, explicou.
Segundo o governo de São Paulo, as novas remessas de insumos para envase deverão chegar nas próximas semanas, aguardando apenas aval do Governo da China. Das 8,7 milhões de doses previstas em contrato para entrega até 31 de janeiro, 6 milhões já foram encaminhadas. As demais devem seguir até o final deste mês. A programação prevê que até abril o Butantan entregue ao Ministério da Saúde 46 milhões de doses da vacina.