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18/01/2021 às 10h54

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Enfermeira é a primeira a receber dose de CoronaVac aprovada pela Anvisa em SP
Mônica Calazans, 54 anos, tem perfil de alto risco para complicações da covid-19. Enfermeira atua na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Enfermeira é a primeira a receber dose de CoronaVac aprovada pela Anvisa em SP
Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Após 11 meses e cerca de 210 mil vítimas desde o início da pandemia de coronavírus no país, uma enfermeira de São Paulo foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19 no Brasil.

Mônica Calazans, de 54 anos faz parte do grupo de risco para a doença e atua na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela mora em Itaquera, na Zona Leste.

A enfermeira foi imunizada neste domingo (17), no Hospital das Clínicas, em São Paulo. O governo paulista aplicou a primeira dose da CoronaVac minutos após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina.

"Que a população acredite na vacina. Estou falando agora como mulher, brasileira, mulher negra, que acreditem na vacina. Vamos pensar no monte de vidas que nós perdemos, quantas famílias nós perdemos, quantos pais, mães, irmãos. Eu quase perdi um irmão também com Covid. E diante disso é que eu tomei coragem e participei da campanha da vacina."

Em tese, o início da imunização deve aguardar publicação no Diário Oficial da União de um termo do compromisso em que o Instituto Butantan se compromete a fornecer dados mais detalhados sobre o produto à Anvisa — como isso ocorrerá por via eletrônica, espera-se que ocorra nas próximas horas. Os primeiros lotes do imunizante de Oxford ainda não têm prazo para chegar da Índia.

De acordo com o governo de São Paulo, a enfermeira Mônica Calazans, 54 anos, recebeu a dose antes porque foi voluntária durante a fase de ensaio clínico, quando havia recebido um placebo. Todos os voluntários que receberam o placebo terão direito, conforme o governo paulista, a se proteger com o imunizante de fato.

OUTROS VACINADOS

O segundo a ser vacinado foi o enfermeiro Wilson Paes de Pádua, de 57 anos, do hospital Vila Penteado, na Zona Norte. A terceira pessoa a ser vacinada no Brasil é a médica geriatra Fabiana Fonseca, médica da emergência do hospital Padre Bento, em Guarulhos.

Vanusa Kaimbé, de 50 anos, é técnica de enfermagem e assistente social, presidente do conselho dos indígenas kaimbe do estado de São Paulo. Ela foi a primeira indígena vacinada no país.


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