O ritmo de liberação deste ano segue sendo o mais alto da série histórica do ministério, iniciada em 2005.
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O Ministério da Agricultura registrou mais 63 agrotóxicos. Desse total, 2 são princípios ativos (que servirão de base para produtos inéditos) e 5 são novos produtos que estarão à venda. Os outros 56 são genéricos de pesticidas que já existem no mercado. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira (17).
Com a publicação, o total de agrotóxicos liberados chega a 325, superando o número do mesmo período de 2018, quando houve 309 registros. O ritmo de liberação deste ano segue sendo o mais alto da série histórica do ministério, iniciada em 2005.
Do total de produtos registrados em 2019, 185 são produtos técnicos, destinados exclusivamente para uso industrial. Outros 140 são produto formulados, aqueles que já estão prontos para serem adquiridos pelos produtores rurais mediante recomendação de um engenheiro agrônomo. 14 são produtos biológicos e orgânicos.
NOVAS SUBSTÂNCIAS
Na lista de agrotóxicos autorizados, estão produtos à base de fluopriram, usado no combate aos nematoides e fungos. De acordo como Ministério da Agricultura, o produto estava há 10 anos na fila esperando a análise do pleito de registro.
Também foi registrado um produto técnico (para uso industrial) à base do ingrediente ativo Dinotefuram, que, segundo o ministério, futuramente poderá ser usado nas lavouras para combate a insetos sugadores como percevejos e mosca branca. Os produtos formulados a base deste ingrediente ativo terão restrições quanto a dose máxima permitida e proibição de uso no período de floração dos cultivos.
‘DESBUROCRATRIZAÇÃO’
Segundo o governo, a velocidade na aprovação de agrotóxicos se deve a medidas de desburocratização adotadas nos últimos anos. O Ministério informa que o objetivo é “aprovar novas moléculas, menos toxicas e mais ambientalmente corretas, e assim substituir os produtos antigos, além da liberação de produtos genéricos”.
FONTE: Uol Notícias