Plano prevê vacinação inicial de 51 milhões de pessoas dos grupos prioritários. Ministro da Saúde afirmou que todas as vacinas produzidas no Brasil terão prioridade no SUS.
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O governo federal lançou oficialmente o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde já havia apresentado uma versão do material na semana passada.
O documento prevê a vacinação primeiro de grupos considerados prioritários, por estarem mais expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o governo, 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai exigir 108, 3 milhões de doses. Cada pessoa toma duas doses, e há uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e aplicação.
Novos grupos prioritários
Na atualização do plano foram incluídos entre os grupos prioritários:
• comunidades tradicionais ribeirinhas;
• quilombolas;
• trabalhadores do transporte coletivo;
• pessoas em situação de rua;
• população privada de liberdade.
Além dos novos grupos, permanecem entre os prioritários:
• trabalhadores da área de Saúde;
• idosos (acima de 60 anos);
• indígenas;
• pessoas com comorbidades;
• professores (do nível básico ao superior);
• profissionais de forças de segurança e salvamento;
• funcionários do sistema prisional.
SEM DATA PARA COMEÇAR
A vacinação ainda não tem uma data para começar. O governo afirma que é preciso esperar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o registro de vacinas. Até o momento, nenhum pedido de registro chegou à Anvisa.
De acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a "população em geral".
USO DAS VACINAS
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que todas as vacinas produzidas no Brasil, sejam as produzidas pelo Insituto Butantan, pela Fiocruz, ou "por qualquer indústria, terão prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS). "Isso está pacificado", disse o ministro.
FONTE: G1