Seis regiões que estavam na fase verde, a menos restritiva, entre elas, Cajamar (sub-região Norte) retornam à amarela. Doria também anunciou que o tempo de análise de dados passará a ser feita a cada 7 dias.
Foto: Divulgação/Governo
O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (30), que todo o estado foi reclassificado para a fase amarela do plano de flexibilização econômica.
Com a medida, seis regiões que estavam na fase verde, a menos restritiva, entre elas, Cajamar (e todas sub-região Norte) regridem e devem voltar a reduzir o funcionamento de comércios e serviços.
De acordo com os dados do governo, a cidade de São Paulo e municípios da Grande São Paulo têm atualmente índices compatíveis com medidas ainda mais restritivas, compatíveis com a fase laranja da proposta.
"Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o governo do estado de São Paulo e o centro de contingência da covid-19, decidiram que 100% do estado de São Paulo vai retornar para a fase amarela do Plano São Paulo. Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio da Covid-19", disse o governador João Doria (PSDB).
O governo também anunciou que o tempo de análise de dados deixará de ser a cada 28 dias e passará a ser a cada 7 dias. No entanto, a próxima reclassificação ordinária está agendada para o dia 4 de janeiro.
O que muda da fase amarela para a verde?
• Academias e centros de ginástica: ocupação máxima limitada de 30% do local e o horário reduzido 10 horas, serão permitidas aulas e práticas individuais, já aulas e práticas em grupo serão suspensas;
• Shoppings, galerias, comércio e serviços funcionam com 40% de ocupação e 10 horas por dia;
• Praças de alimentação, bares e restaurantes devem funcionar somente ao ar livre ou em áreas arejadas com ocupação de 40% e 10 horas de funcionamento;
• Salões de beleza, centros estéticos e barbearias com ocupação 40% e horário de funcionamento de 10 horas;
• Eventos, convenções e atividades culturais com público em pé voltam a ser proibidos. Além disso, terão sua capacidade máxima limitada de 60 para 40%, o controle de acesso será obrigatório, assim como hora e assentos marcados.