Resultados serão analisados por comitê internacional e submetidos à Anvisa; A previsão é que 46 milhões de doses estejam disponíveis no Brasil até janeiro de 2021.
Foto: Divulgação/Instituto Butantan
O governo de São Paulo e o Instituto Butantan anunciaram nesta segunda-feira (23) que o estudo clínico da vacina chinesa CoronaVac chegou à fase final e os resultados sairão já na primeira semana de dezembro.
O estudo da fase 3 da CoronaVac, vacina produzida por laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, atingiu o número mínimo de infectados pela Covid-19 necessário para o início da fase final de testes. A nova etapa permite a abertura do estudo e a análise interina dos resultados do imunizante.
Segundo o governo paulista, os resultados serão enviados pelo Comitê Internacional independente na primeira semana de dezembro para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) analise o relatório para verificação da vacina desenvolvida pelo Butantan em parceria internacional com a biofarmacêutica Sinovac Life Science.
Testes
Os testes no Brasil estão sendo coordenados desde julho pelo Butantan em 16 centros de pesquisa científica espalhados em sete estados brasileiros e no Distrito Federal. Na última semana, o primeiro lote com 120 mil doses chegou a São Paulo, tornando o Brasil o primeiro país da América Latina a receber uma vacina contra o coronavírus. A expectativa do Governo do Estado é que o Butantan obtenha a aprovação da Anvisa ao imunizante até janeiro de 2021.
6 milhões de doses
No total, o governo de São Paulo fechou contrato com a chinesa Sinovac para a aquisição das 46 milhões de doses da CoronaVac. Essas primeiras 6 milhões virão prontas da China, e as outras 40 milhões serão envasadas e rotuladas no Instituto Butantan a partir de material que será importado.