A greve foi decretada na noite de terça-feira (10); a categoria reivindica redução dos salários e de benefícios.
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Funcionários dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado em diversos estados do país. A greve foi decretada na noite de terça-feira (10). Até por volta das 13h desta quarta (11), sindicatos de 20 estados e do DF confirmavam ter aderido à greve.
A categoria reivindica a privatização dos Correios, medida defendida pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o presidente, a medida melhoraria economicamente os serviços prestados. A categoria também quer impedir a redução dos salários e de benefícios.
“A decisão foi uma exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da família. A direção dos Correios, a mando do governo, se negou a negociar com os trabalhadores. O próprio TST denunciou isso. Sua vice-presidência convocou a empresa para negociar, mas ela se negou”, afirmou a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect).
A federação afirmou ainda, em nota, que a greve foi decretada em São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão e na maioria dos estados do país.
Em nota, os Correios informou ter participado de 10 encontros com os representantes dos trabalhadores, “quando foi apresentada a real situação econômica da estatal e propostas para o acordo dentro das situações possíveis, considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões”.
A nota afirma ainda uma paralisação parcial. "O principal compromisso da direção dos Correios é conferir à sociedade uma empresa sustentável. Por isso, a estatal conta com os empregados no trabalho de recuperação financeira da empresa e no atendimento à população.”
FONTE: G1