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21/10/2020 às 12h58 - atualizada em 21/10/2020 às 16h54

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Ministério da Saúde recua e afirma que não há intenção de compra de vacinas chinesas
Governo havia anunciado ontem negociação com SP para adquirir mais de 40 milhões de doses da CoronaVac. Hoje, Ministério da Saúde afirmou: 'Não houve qualquer compromisso'.
Ministério da Saúde recua e afirma que não há intenção de compra de vacinas chinesas
Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou, nesta quarta-feira (21), que "não há intenção de compra de vacinas chinesas" contra a Covid-19. O anúncio foi feito um dia depois de a própria pasta anunciar negociação para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac contra a Covid-19. As informações são do portal G1.

"Não houve qualquer compromisso com o governo do estado de São Paulo ou seu governador no sentido de aquisição de vacinas contra Covid-19", disse Franco. "Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante, grande parceiro do MS na produção de vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI)", afirmou.

Entretanto, uma nota divulgada pelo Ministério da Saúde na terça-feira (20) previa a edição de uma Medida Provisória para disponibilizar R$ 1,9 bilhão para a aquisição:

"Além das vacinas já adquiridas previamente (AtraZeneca e Covax), o Governo Federal assinou protocolo de intenções para a compra de 46 milhões de doses da Butantan-Sinovac, após negociações com o Instituto Butantan. Para tanto, será editada uma nova Medida Provisória para disponibilizar crédito orçamentário de R$ 1,9 bilhão. O Ministério da Saúde já havia anunciado, também, o investimento de R$80 milhões para ampliação da estrutura do Butantan – o que auxiliará na produção da vacina."

Nesta quarta, após o post de Bolsonaro, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou, que "não há intenção de compra de vacinas chinesas" contra a Covid-19.


FONTE: G1

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