Entre maio e setembro, aumentou em cerca de 4,1 milhões o número de pessoas em busca de ocupação no mercado de trabalho, uma alta de 43% no período.
Imagem: Arte/UOL
O número de desempregados no Brasil aumentou em 700 mil pessoas e chegou a 14 milhões na última semana de setembro, o maior patamar da série histórica, iniciada em maio.
Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Covid-19 e foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (16).
A taxa de desemprego é a maior desde o início da pesquisa, em maio. Apesar do aumento, o IBGE considera que o índice ficou estatisticamente estável em relação à semana anterior.
A população ocupada ficou em 83 milhões, estatisticamente estável na comparação com a terceira semana de setembro – (83,7 milhões de pessoas).
Na primeira semana de pesquisa, eram 9,8 milhões de brasileiros em busca de emprego. O desemprego passou de 10,5% na primeira semana de maio para 14,4% na penúltima de setembro. A taxa de desocupação se manteve estável em comparação com a semana anterior (13,7%).
A taxa de informalidade (34,2%) teve aumento em relação à semana anterior (33,6%), mas também foi considerada como estatisticamente estável pelo IBGE. Na comparação com o início da pesquisa, na semana de 3 a 9 de maio, houve queda na taxa (35,7%).