Total se refere a 40 milhões de doses por meio do mecanismo Covax e 100 milhões de doses da vacina em desenvolvimento pela AstraZeneca.
Foto: Dado Ruvic/ Reuters
O governo federal estima que terá 140 milhões de doses de vacina contra o novo coronavírus disponíveis para aplicar na população no primeiro semestre de 2021. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, disse que diante do atual estágio dos testes, a previsão é que a vacinação comece no primeiro trimestre do próximo ano.
O governo ainda estuda em um comitê como será o programa nacional de vacinação, mas já prevê o cadastro obrigatório de CPF das pessoas vacinadas para monitoramento de eventuais reações.
Ainda de acordo com Barros, está em desenvolvimento um modelo de certificado de vacinação em PDF com dados em QRCode. Ele será emitido em uma plataforma do Sistema Único de Saúde (SUS): cada vacinado poderá salvar ou compartilhar o comprovante, e o documento poderá ser validado por terceiros, inclusive com uso de uma chave de segurança para garantir a autenticidade.
A previsão de 140 milhões de doses considera duas fontes de fornecimento: uma será o acordo fechado pelo Brasil com a iniciativa COVAX Facility, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além dele, o governo também já fechou contrato com a AstraZeneca/Universidade de Oxford.
Custo
De acordo com o governo, cada dose da vacina recebida por meio da COVAX Facility custará US$ 21,90. Ao todo, o acordo com a OMS prevê um desembolso de R$ 2,5 bilhões, e um primeiro pagamento de R$ 830.895.256,59 já foi feito, informou o ministério.
No acordo com os produtores AstraZeneca/Oxford, a previsão é de entrega de 100 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021. No segundo semestre, 165 milhões de doses devem ser produzidas. De acordo com o ministério, o custo estimado por dose será de US$ 3,16.
FONTE: G1