O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças e contribuindo para a redução da mortalidade.
Foto: Reprodução/Internet
Outubro é conhecido mundialmente como o mês marcado por ações sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90.
O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.
O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres do mundo todo. No Brasil, são cerca de 60 mil novos casos descobertos todo ano.
Fique atenta aos sintomas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos.
A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença: cerca de quatro em cada cinco casos ocorre após os 50 anos. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) também afirma que o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.
O Ministério da Saúde destaca que os principais fatores de risco comportamentais relacionados à doença são: excesso de peso, má alimentação, sedentarismo, tabagismo e consumo de bebida alcoólica. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.
Para o tratamento de câncer de mama, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.
Câncer do colo do útero
De acordo com o Inca, o câncer de colo de útero pode ser assintomático, principalmente na fase inicial, dificultando o diagnóstico precoce da doença. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
Caso seja notado alguma normalidade na região da vagina, é recomendado que a mulher consulte um médico ginecologista e relate a ele suas queixas. Além disso, manter as consultas e os check ups em dia ajuda a ter uma vida mais saudável e diminui os riscos do avanço das doenças.
Os principais fatores de risco comportamentais relacionados à doença são: sexo desprotegido com múltiplos parceiros, histórico de DSTs (HPV), tabagismo, idade precoce da primeira relação sexual e multiparidade (várias gestações).
Entre os tratamentos para o câncer de colo de útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. Somente o médico é capaz de prescrever o melhor tratamento para cada caso. O tipo de tratamento depende do estágio de evolução da doença, do tamanho do tumor e os fatores pessoais como idade e vontade de ter filhos.