Segundo o governador João Doria, dados preliminares foram encaminhados para agilizar processo de aprovação. O imunizante é desenvolvido pelo Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac Life Science.
Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
O governo do Estado de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (2), que o Instituto Butantan iniciou o envio da documentação exigida pelo Ministério da Saúde para possível registro da Coronavac como uma vacina contra o coronavírus. O imunizante é desenvolvido pelo Butantan em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac Life Science.
De acordo com o governo, o Butantan enviou à Anvisa uma avaliação de dados preliminares de produtos biológicos e os relatórios de eficácia e segurança obtidos até o momento com a Coronavac em testes não-clínicos (feitos em laboratório ou em animais antes da testagem em humanos).
A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou no início da tarde desta sexta-feira (2) que recebeu os dados da Coronavac para análise, mas destacou que não se trata ainda de um pedido de registro.
Na quinta (1), a Anvisa confirmou que pode flexibilizar os critérios de eficácia para aprovar vacinas contra a doença, desde que em conformidade com parâmetros internacionais de regulação.
De acordo com o Butantan, a expectativa é que os voluntários sejam todos vacinados ainda em outubro, com imediato pedido de aprovação emergencial da Coronavac se a vacina for bem-sucedida. A meta é iniciar a campanha de vacinação contra o coronavírus na segunda quinzena de dezembro, com prioridade para profissionais de todas as unidades públicas e privadas de saúde.
Até dezembro, a farmacêutica vai enviar 6 milhões de doses da vacina já prontas, enquanto outras 40 milhões serão envasadas em São Paulo, segundo o governo.
FONTE: Governo do Estado de São Paulo