Governo de SP assina contrato para 46 milhões de doses da vacina contra o coronavírus
Até dezembro, a farmacêutica vai enviar 6 milhões de doses da vacina já prontas. O governador João Doria anunciou que a vacinação de profissionais de saúde deve ter início em 15 de dezembro.
Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou nesta quarta-feira (30), um contrato com o laboratório chinês Sinovac para o recebimento de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela empresa em parceria com o Instituto Butantan.
O acordo foi assinado no Palácio dos Bandeirantes pelo Governador Doria, o Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o vice-presidente mundial da Sinovac, Weining Meng. No valor de US$ 90 milhões, o contrato também formaliza a transferência de tecnologia para produção da vacina pelo Butantan. Até dezembro, a farmacêutica vai enviar 6 milhões de doses da vacina já prontas, enquanto outras 40 milhões serão formuladas e envasadas em São Paulo.
A vacina CoronaVac ainda está em testes entre profissionais de saúde brasileiros. Até agora, 7 mil voluntários já participaram da pesquisa, segundo anunciou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, nesta quarta. A meta é envolver 13 mil pessoas na pesquisa.
Atualmente, os estudos clínicos da última fase são acompanhados por 12 centros de pesquisa científica em cinco estados e no Distrito Federal. De acordo com o Butantan, que coordena a pesquisa no Brasil, a expectativa é que os testes de eficácia da Coronavac sejam encerrados até o dia 15 de outubro.
Se a Coronavac tiver sucesso na última etapa dos testes, o Butantan pedirá a aprovação emergencial do imunizante à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O objetivo do Governo de São Paulo é iniciar uma campanha de vacinação contra o coronavírus na segunda quinzena de dezembro, com prioridade para profissionais de todas as unidades públicas e privadas de saúde de São Paulo.
"O início da vacinação, previsto até aqui para começar no dia 15 de dezembro, em São Paulo, com os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, paramédicos, aqueles que atuam em hospitais públicos e privados e em todas as unidades de saúde, unidades públicas, municipais, estaduais e do governo do estado de São Paulo", disse Doria.
FONTE: Governo do Estado de São Paulo