Prestes a completar um mês, greve dos trabalhadores dos Correios não tem previsão de encerramento
Segundo o sindicato da categoria, as negociações em nível nacional não apresentaram avanço e, agora, as partes aguardam o julgamento da ação do dissídio, marcada para 21 de setembro.
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Completando um mês nesta quinta-feira (17), a greve dos trabalhadores dos Correios não tem previsão de término. Segundo o sindicato da categoria, as negociações em nível nacional não apresentaram avanço e, agora, as partes aguardam o julgamento da ação do dissídio, marcada para 21 de setembro.
Em comunicado, os Correios afirmam que os termos exigidos pelos funcionários para a retomada regular das atividades põem em risco a economia que vinha sendo aplicada. A empresa registra prejuízo acumulado de R$ 2,4 bilhões e esperava economizar cerca de R$ 800 milhões ao ano. Segundo a estatal, esse valor, em três anos, cobriria o déficit financeiro atual.
“É evidente, portanto, que não há margem para propostas incompatíveis com a situação econômica atual da instituição e do país, o que exclui de qualquer negociação a possibilidade de conceder reajustes”, registra a nota.
A empresa lamenta ainda o contexto da pandemia, e afirma que a explosão do e-commerce – o comércio eletrônico, que depende exclusivamente do serviço de transporte e logística para a entrega de mercadorias, – seria uma forma de “alavancar o negócio em um dos poucos setores com capacidade para crescer neste período. ”
Greve
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), parte dos trabalhadores decidiu cruzar os braços em protesto contra a proposta de privatização da estatal e pela manutenção de benefícios trabalhistas. Os funcionários pedem ainda reajustes salariais.
FONTE: Agência Brasil