Entre janeiro e julho deste ano, as ocorrências de feminicídio atingiram a marca de 101 casos, 12% a mais do que os 90 registros feitos no mesmo período de 2019.
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O estado de São Paulo registrou 13 casos de feminicídio em julho deste ano, 160% a mais do que no mesmo mês de 2019, quando cinco mulheres foram assassinadas. O levantamento foi feito pelo portal G1 e pela GloboNews, com dados da Secretária de Segurança Pública.
O número representa a retomada do aumento desse crime durante a pandemia do coronavírus ao interromper duas quedas mensais seguidas registradas em maio e em junho, quando foram registrados nove e oito casos.
O estado tinha registrado 21 feminicídios deste ano, 32% a mais do que os 16 contabilizados no mesmo período de 2019, segundo a estatística oficial.
Entre janeiro e julho deste ano, os feminicídios atingiram a marca de 101 casos, 12% a mais do que os 90 registros feitos no mesmo período de 2019. É o maior número da série histórica, iniciada em 2016, para este período.
De acordo com os boletins de ocorrência, a maioria dos crimes ocorreu dentro de casa e teve o autor identificado já no momento em que o caso foi relatada dentro da delegacia:
• 85% dos casos (83 de 98 boletins de ocorrência analisados) têm autoria conhecida, a maioria companheiros ou ex-companheiros das vítimas
• 68% das ocorrências (67 dos 98) ocorreram dentro da casa da vítima
• 45% dos casos (44 dos 98) tiveram prisão em flagrante
A média de idade das vítimas mortas de janeiro a julho é de 31 anos.
FONTE: G1